Por teus olhos negros, negros, Trago eu negro o coração De tanto pedir-lhe amores... E eles a dizer que não. . E mais não quero outros olhos, Negros, negros como são; Que os azuis dão muita esp'rança, Mas fiar-me eu neles, não. . Só negros, negros eu quero, Que em lhes chegando a paixão, Se um dia disserem sim... Nunca mais dizem que não.
Almeida Garrett
domingo, 15 de fevereiro de 2009
Um olhar se prende não pela visão que propicia, mas principalmente pela pronfundidade do que se quer dizer com ele.